O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado Rio de Janeiro reivindica dignidade a sua categoria atuante na Atenção Básica de Saúde.

  • 06/11/2019
  • Ewerton Fenafar
  • INFORME
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Os trabalhadores Farmacêuticos procuram dar assistência de qualidade a
população carioca e ajudar o poder público, porém a recompensa está
sendo a desvalorização.

O município do Rio têm urgência de ser bem tratado e os seus
profissionais da saúde também.

As atribuições do FARMACÊUTICO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA são:
Coordenar e executar as atividades de Assistência Farmacêutica no âmbito
da Atenção Básica/Saúde da Família; Auxiliar os gestores e a equipe de
saúde no planejamento das ações e serviços de Assistência Farmacêutica
na Atenção Básica/Saúde da Família, assegurando a integralidade e a
intersetorialidade das ações de saúde; Promover o acesso e o uso
racional de medicamentos junto à população e aos profissionais da
Atenção Básica/Saúde da Família, por intermédio de ações que disciplinem
a prescrição, a dispensação e o uso; Assegurar a dispensação adequada
dos medicamentos e viabilizar a implementação da Atenção Farmacêutica na
Atenção Básica/Saúde da Família; Selecionar, programar, distribuir e
dispensar medicamentos e insumos, com garantia da qualidade dos produtos
e serviços; Receber, armazenar e distribuir adequadamente os
medicamentos na Atenção Básica/ Saúde da Família; Acompanhar e avaliar a
utilização de medicamentos e insumos, inclusive os medicamentos
fitoterápicos, homeopáticos, na perspectiva da obtenção de resultados
concretos e da melhoria da qualidade de vida da população; Subsidiar o
gestor, os profissionais de saúde e as ESF com informações relacionadas
à morbimortalidade associados aos medicamentos; Elaborar, em
conformidade com as diretrizes municipais, estaduais e nacionais, e de
acordo com o perfil epidemiológico, projetos na área da
Atenção/Assistência Farmacêutica a serem desenvolvidos dentro de seu
território de responsabilidade; Intervir diretamente com os usuários nos
casos específicos necessários, em conformidade com a equipe de Atenção
Básica/Saúde da Família, visando uma farmacoterapia racional e à
obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados à melhoria da
qualidade de vida; Estimular, apoiar, propor e garantir a educação
permanente de profissionais da Atenção Básica/Saúde da Família
envolvidos em atividades de Atenção/Assistência Farmacêutica; Treinar e
capacitar os recursos humanos da Atenção 39 Básica/Saúde da Família para
o cumprimento das atividades referentes à Assistência Farmacêutica.

Todavia, o prefeito Marcelo Crivella está fazendo distinção entre
profissionais de saúde, reduzindo em quase 30% os salários dos
Farmacêuticos que são a categoria de nível superior com maior redução
salarial, ou seja, os mais desvalorizados e ainda os únicos que
trabalham de segunda a sábado. Além de não receberem a remuneração, o
ticket refeição e o vale transporte em dia.

Na atual gestão do município, os Farmacêuticos foram extintos do NASF e
da Equipe Técnica na qualidade de Responsável Técnico, infringindo as
prerrogativas do Conselho Regional de Farmácia e os requisitos previstos
em Lei Federal 13021/2014, Art. 6º Para o funcionamento das farmácias de
qualquer natureza. Todos os pacientes das unidades de saúde passam pelos
Farmacêuticos que controlaram vários fluxos. Apresentam uma carga vasta
de responsabilidades, devem está sempre atualizados e são intensamente
cobrados. Cansam de levar trabalho para casa, lidar com situações nada
fáceis pois a população constantemente os elege culpados pelas diversas
faltas de medicamentos, que são absurdas no governo Crivella.

Não é apenas o usuário que fica indignado com a falta de medicamentos
nas unidades de saúde, os Farmacêuticos também pedem socorro.

Os Farmacêuticos defendem um atendimento de qualidade para todos em
qualquer parte do município, independente das áreas de risco.

O prefeito Crivella não está reconhecendo o que os Farmacêuticos têm de
potencial na saúde pública.

Contudo, os Farmacêuticos da Atenção Básica mesmo indignados e com suas
rendas familiares fragilizadas, trabalham em prol da sociedade na
expectativa de dias melhores.

O SINFAERJ quer mais do que nunca defender seus trabalhadores aderindo a
luta do Nenhum Serviço de Saúde a Menos pelo Ato Unificado e
Assembleias.