Reunião dos Sindicatos da Saúde com SMS/RJ

Dr Leonardo Légora junto de representantes da SMS e Sindicatos.

Estivemos presentes no dia 25/03/2021 na reunião dos sindicatos com a secretaria de Saúde do município do Rio de Janeiro, tínhamos a pauta composta por:

  • Regulamentação de trabalho em feriados e banco de horas: Foi falado sobre os feriados passados que deverão ser compensados mas o momento praticamente não permite trabalhar com menos pessoas. Já sobre o super feriado, como exclui serviços essenciais das obrigatoriedades eles decidiram enviar para a procuradoria do município avaliar como será o tratamento com base na lei.
  • Cobrança de calendário para vacinação do restante de profissionais de saúde: Foi conversado sobre o procedimento incorreto que a prefeitura adotou começando a vacinação das pessoas da fase 2 sem terminar a fase 1 que incrivelmente ainda tem profissionais de saúde da linha de frente sem estar vacinado, neste momento fiz intervenção colocando na mesa a situação das Farmácias privadas, tivemos resistência dos representantes da SMS, mas articulado apoio de todos e principalmente dos médicos e enfermeiros presentes foi explicada toda a situação de risco que os profissionais têm todos os dias, devido a receberem as pessoas que estão com sintomas leves, foi respondido pela representante, que anotou a situação, mas avisou que a princípio os profissionais de saúde estariam sim contemplados, mas os demais colaboradores, ela iria buscar informações e falou que estão avaliando como será a comprovação da ocupação e a previsão de vacinação da fase 1 será em abril, mas tudo depende da quantidade de doses que o município receberá.
  • PCCS: já existe um plano montado e neste momento vai ser encaminhado para estudo de impacto, mas essa nova gestão não apreciou ainda oficialmente, mas nas palavras dos representantes da SMS é um plano muito bom.
  • Novos contratos de OS’s, sobre editais da SMS: Foi relatado que além do edital já existem profissionais trabalhando e isso preencheria os cargos, informamos que estes contratos atuais também acabam e vão gerar déficit de profissionais, questionamos sobre o que já ocorre hoje, que algumas unidades trabalham sem Farmacêuticos e outras só tem o Farmacêutico, foi respondido que o problema é o orçamento, colocamos que essa questão deve ser levada ao prefeito pois precarizando o trabalhador precariza também o serviço ao usuário e todos perdem e estamos falando de vidas.
  • Diferença salarial das diversas modalidades de contratação nas categorias, tanto na Rio Saúde quanto nas OS’s: Falamos sobre o corte salarial no governo Crivella e da própria defasagem de no mínimo 9% do IPCA e solicitamos a correção salarial ao patamar anterior, corrigindo no mínimo em 9% para ficarmos sem perda de massa salarial.

Contudo sabemos que são promessas, estaremos acompanhando e cobrando sempre pela melhoria da classe Farmacêutica.

Atenciosamente

Leonardo Légora
Vice Presidente do Sinfaerj.